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assim caminha a humaniidade
2/28/2009
Antes de começar, desconsidere erros de grafia, concordância e até de lógica, justificáveis pelo adiado da hora.
Até porque só conhecemos o limite de muitas coisas ao tranpor-los. Ainda que o próximo passo seja menor que o anterior, e que o zelo aumente a cada instante, só conheceremos realmente a fronteira quando já aultrapassamos. Semelhante a quando enchemos uma bexiga de festa e desejamos saber qual o ponto máximo que ela atinge antes de estourar. Será no próximo sopro? No seguinte? Pode ser um hálito singelo, uma respiração inquieta que desencadeará o estouro da bola. Antes dele, não sabemos qual a sua capacidade total, o seu limite.
Também assim temos na matemática, em que uma função linear aproxima-se de seu limite pela esquerda, ou pela direita sem nunca conhecer o real ponto em que ela não existe. Conhecer tal ponto é uma tarefa impossível aos domínios da lógica e da razão.
E, por mais que nos precavamos dos males em nossos caminhos, de fato só o conheceremos quando enfim se sucederem. Conselhos e opiniões são inúteis a nossa vontade de ir além, obstinados a provar 'por a +b' que algo não é do jeito que dizem. Por mais gabaritadas ou respeitosas que seja aquilo que ouvimos, a nada damos ouvido. "Não pula daí que você vai cair.", "Não sopra outra vez", "Não vai além", "Não joga tantas fichas nestas incertezas", "não acumula tanto e distribui mais". E tantas outras máximas de nossos pais e mestres que cansamos de ouvir e igualmente ignorar. Seguimos em nossas ações, sem temer o fim que nos espera.
Ao fim, a bola estourará. Em nossas mãos restarão os retalhos da nossa teimosia e presunção. Ou cacos de um mundo em desalinho com suas próprias regras de convivência. Sejam estas regras externas ou não, o próximo sopro poderá não ser de vida. Saturado estará o mundo de egos e desamor.
Mas, não sejamos por demais presunçosos. O fim da humanidade não será o fim do nosso planeta. Ainda da matemática, o limite de qualquer função tende sempre ao infinito. Moneras, mais desenvolvidos que muitos de nós, darão conta de cuidar bem do verdadeiro patrimonio da humanidade.
This entry was posted on October 4, 2009 at 12:14 pm, and is filed under
futuro,
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